Amanda e Professora Silvana - moradoras da Vila São Luiz
A nascente da poesia bem que poderia ser na escola.
Se entre a fórmula dura do giz e a fórmula lógica da matemática pudesse nascer um pé de poesia carregado de metáforas.
Se a sirene da entrada da escola fosse um portal para a possibilidade do acesso à subjetividade.
E se tivesse um pouco de poesia nas paredes uniformes do muro escolar, um grafite, um mosaico, um arco-íris, sei lá...
Abrir as portas para a poesia não é tão difícil, nem dói tanto.
Aliás, ela se faz presente todos os dias no cotidiano escolar, basta que estejamos atentos, senão ela pura o muro e sai à busca de pássaros, ipês, pipas, bolas ou de latas velhas e trastes sem serventia, aonde Manoel de Barros se deparou com ela.
Lilia Diniz
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